Em entrevista à Época, Elizabeth de Carvalhaes, presidente da Ibá (associação que reúne empresas dependentes de madeira e investidores de florestas plantadas no Brasil), disse que o país tem à frente sua maior chance de decolar, transformando-se no maior exportador mundial de serviços ambientais. Elizabeth afirma sobre o crédito de carbono: “É a commodity do futuro”.
E pode ser melhor que o pré-sal.
Quantos pré-sal não valem nossas florestas ou o potencial que temos de ser superavitários em créditos de carbono? Essa é a chance de o Brasil decolar. Durante muitos anos, todo mundo ficou falando do gigante adormecido, sem saber direito como acordar esse gigante.
Pois está aí: a conferência do clima com as demandas por uma indústria global de baixo carbono abre muitas perspectivas para um país como o Brasil. Não dá para perder essa oportunidade. Mas, para isso, é preciso fazer a lição de casa”.
Sabemos que não são tarefas fáceis. É preciso criar valor econômico às nossas florestas. Mas só é possível dar valor econômico a uma floresta como a Amazônia, por exemplo, terminando com o desmatamento.
E por desmatamento, entenda-se, desmatamento ilegal. A Amazônia tem que ser explorada economicamente. Tem 20 milhões de brasileiros que moram lá. Há formas de aproveitar a floresta, com manejo sustentável.
Além disso, é preciso também criar um mercado interno para os créditos de carbono, que é uma maneira de valorar a floresta e beneficiar aqueles que fazem a coisa direito.
O apoio governamental, juntamente com o de empresas nacionais é fundamental para o estabelecimento desse mercado. O governo já começou um processo de estudo do mercado doméstico de carbono e o Brasil tem grandes chances de liderar a regulamentação desse serviço, que hoje funciona basicamente como mercado voluntário.
Se o país se comprometer com políticas públicas nesse sentido, será um exportador dessa nova commodity que são os créditos de carbono.
Sendo assim, o mercado de créditos de carbono é mais do que uma alternativa para as empresas que buscam compensar seus impactos no que diz respeito às emissões, com ajuda dos projetos que geram estes créditos. É também uma oportunidade de investimento para um mercado em expansão.
Um ciclo que gera benefícios socioambientais significativos, especialmente para países em desenvolvimento. Você está disposto a compensar seu impacto no meio ambiente a inda assim investir num mercado em potencial?
Se tudo o que foi abordado até aqui fez sentido para o momento atual da sua empresa, agora gostaríamos de apresentar um pouco mais sobre o Programa Neutralize iTrack.
Listamos abaixo as 3 principais dúvidas:
1-) Como funciona o Neutralize iTrack?
Consiste na utilização da ferramenta para avaliar, quantificar e compensar as emissões de gases de efeito estufa, provenientes das operações de transportes das empresas.
2-) Os projetos apoiados pela Neutralize iTrack são certificados?
Sim, todos os projetos apoiados são certificados e auditados por terceira parte, garantindo a qualidade e credibilidade dos nossos projetos. As certificadoras responsáveis pelas auditorias são Entidades Operacionais Designadas, empresas multinacionais independentes credenciadas pela ONU. Os documentos das autorias ficam disponibilizados no site do IHS Markit e nossos créditos registrados em nossa conta (crédito de carbono).
3-) Quais são as etapas do Neutralize iTrack?
Em resumo as etapas são:
A-) identificação das fontes poluentes;
B-) mitigação do impacto ambiental;
C-) cálculo das emissões de gases estufa associadas;
D-) emissão de certificado reconhecido internacionalmente.
Se algum insight foi gerado ao término desse artigo, confesso que ficarei muito feliz e que em nome da equipe da iTrack Brasil fico à disposição para apresentar na prática todos os benefícios do iTrack.
Fonte: Época Negócios https://epocanegocios.globo.com/Economia/noticia/2017/05/o-credito-de-carbono-sera-nova-commodity-do-brasil.html
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