O mercado de neutralização de emissões e crédito de carbono tornou-se uma tendência mundial, e já é realidade em muitas empresas (inclusive do Vale do Silício) que passaram a utilizar desse novo mercado como uma forma de amenizar todo o seu impacto ao meio ambiente, apoiando projetos de preservação globais bem como o desenvolvimento sustentável das florestas.
Porém, gigantes da tecnologia estão indo além da neutralização do seu impacto e tornando-se negativas em carbono, ou seja, removendo mais carbono do ambiente do que emitem. Esse é o compromisso assumido pela Microsoft em se tornar “100% negativa em carbono” até 2030.
O CEO Satya Nadella disse que esse compromisso acontecerá “não apenas em nossas emissões diretas, mas também em nossa cadeia de suprimentos”. Essa é uma abordagem bem mais abrangente se comparada com as anteriores, em 2019 a empresa já havia afirmado que seus data centers seríam 60% movidos a eletricidade renovável até o final do ano.
A meta provisória estabelecida de 70% de energia renovável até 2023, foi expandida para 100% de energia renovável em todos os seus data centers e edifícios até 2025.
A promessa de incluir as emissões da cadeia de suprimentos segue um movimento semelhante ao da Apple. A Microsoft diz que definirá novos procedimentos no próximo ano para pressionar seus fornecedores a reduzirem sua “pegada ambiental”, da mesma forma que exigiu que alguns deles oferecessem aos seus trabalhadores licença remunerada e licença parental.
As empresas do Vale do Silício costumam ter esse DNA de inovação e agora também com uma pegada de carbono mais neutra!
Mas não para por aí, a Microsoft diz que depois de atingir sua meta para 2030, em 2050 removerá do ambiente todas as suas emissões históricas desde que a empresa foi fundada em 1975. Meta ousada, não é mesmo?
A Google não ficou para trás e anunciou também o compromisso de neutralizar todas as emissões de carbono oriundas de entregas de produtos ao consumidor até 2020 através da compra de créditos de carbono.
A diretora de sustentabilidade da divisão de dispositivos e serviços, Ana Meegan, disse que as emissões de carbono ligadas às entregas da empresa caíram 40% entre 2017 e 2018, passando a depender mais de navios do que aviões para transportar celulares, laptops e outros dispositivos.
E esse movimento tem inspirado empresas por todo o mundo, não somente no Vale do Silício.
No Brasil, a Interaktiv, empresa de Tecnologia da Informação, se tornou a primeira companhia brasileira do segmento a neutralizar as emissões de gases do efeito estufa de suas atividades, também através da compra de créditos de carbono.
Esses novos compromissos aumentam a competição entre empresas de tecnologia com o objetivo de mostrar a consumidores e governos de que estão reduzindo o impacto ambiental.
Exigir que toda sua cadeia de suprimentos seja carbono neutra é algo que impactará todo o mercado, uma vez que as demais empresas tenderão também a aderir à essa prática, concorda?
Sua empresa já está preparada para se beneficiar dessa nova tendência mundial?
Para entender cada vez mais sobre a neutralização e mercado de crédito de carbono e seus impactos na cadeia de abastecimento de diferentes modais, criamos diversos artigos disponíveis para leitura em nosso blog.
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